Em inúmeras esquinas do Parque de Exposições Assis Brasil, os visitantes podem observar postos de observação da Brigada Militar (BM). No alto da estrutura, um soldado fica em permanente vigia, buscando dar segurança caso algum fato criminal ocorra. Entretanto, o evento deste ano prima pela paz, com pouquíssimas ocorrências registradas, o que torna o trabalho dos agentes da BM um mero fornecimento de informações ao público.
Cumprindo turnos de oito horas, com 40 minutos para intervalo e almoço, o soldado Jéferson Bastos confirma os baixos registros de ocorrência no evento: “Quase nenhuma, nosso trabalho tem sido informar o público sobre locais que desejam visitar”. Um colega de Jéferson, o soldado Rafael Antunes, assentado no posto da BM em frente ao pavilhão internacional, vai mais além e indica que, apesar desta não ser a sua função, 80% dos atendimentos representam passar informação aos visitantes. “Nosso foco é o crime, mas como não há crimes, acabamos auxiliando as pessoas dentro do Parque”, explica.
Durante a entrevista, entretanto, Rafael recebeu uma chamada de rádio sobre uma ocorrência no portão quatro da Expointer. Uma discussão sobre ingresso no Parque motivou o contato, mas logo foi controlada.
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